Enfermeira que foi balaiada por delegado sai da sala de cirurgia e foi para a UTI.

Priscila Pessoa, de 45 anos, levou tiros no pescoço e no ombro durante um provável episódio de surto por parte do delegado.
Priscila Pessoa Rodrigues, 45 anos, enfermeira-chefe do Hospital Brasília, foi baleada pelo delegado Mikhail Rocha e Menezes.
Postado por: Raymund Lyra
18/01/2025 — 22:30
Priscila Pessoa, 45 anos, baleada pelo agente da Polícia Civil (PCDF) na quinta-feira (16/1), saiu da sala de cirurgia e está na unidade de terapia intensiva (UTI). Ela levou tiros no pescoço e no ombro por parte do servidor.
A mulher dele, Andréa Rodrigues Machado, 40, e a empregada doméstica, Oscelina Moura Neves de Oliveira, 45, também foram alvejadas. Elas seguem internadas em estado grave no Hospital de Base. Na noite desta quinta, Andréa foi transferida para um hospital particular.
A inferneira é chefe do Pronto-Socorro do Hospital Brasília. Após balear a mulher e a empregada, no Condomínio Santa Mônica, no Jardim Botânico, o delegado Mikhail Rocha e Menezes, 46, saiu de carro junto ao filho de 7 anos, também ferido pelos estilhaços dos tiros. Ele seguiu ao hospital e, lá, teria exigido atendimento prioritário ao filho. A enfermeira informou que ele deveria preencher um cadastro prévio, momento em que o homem a baleou.
Priscila passou por longas horas de cirurgia, que foi de sucesso, o seu quadro é estável.

Davi Ribeiro Roque, esposo de Oscelina estava visivelmente abalado ao falar sobre o estado da esposa. Ele contou que o casal de empregadores sempre aparentou tranquilidade e que nunca houve relatos de comportamento agressivo por parte do delegado. “Minha esposa nunca mencionou nada de errado na relação entre eles. Ele sempre pareceu tranquilo. Estamos em choque com o que aconteceu”, disse Davi, entre lágrimas.
